25 julho, 2011

PAELLA E IDÉIAS - AMY WINEHOUSE THE VOICE

Cidadania Ambiental
Araranguá – SC, 26 de julho de 2011
(48/ 9985 0053)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.
www.tadeusantos.blogspot.com


PROJETO/PROPOSTA:
ADOÇÃO PARA PROTEÇÃO DA MATA CILIAR DA MARGEM DO RIO ARARANGUÁ CONTÍGUA À RUA RUI BARBOSA.

Inspirados no exemplo de proteção da Mata Ciliar da faixa do Rio Araranguá que margeia a frente da sede da empresa União, estamos elaborando projeto de proteção e conservação da Mata Ciliar da margem contígua à Rua Rui Barbosa, objetivando a manutenção e conservação da vegetação nativa e evitar possíveis desmoronamentos das margens. A proposta envolve as seguintes etapas:

• A implantação de placas com informações e educação ambiental;
• A implantação de lixeiras seletivas;
• A implantação de sistema de iluminação com distribuição subterrânea;
• A colocação de bancos/assentos em locais adequados;
• Ampliação da calçada sobre a área da pista, porém permanecendo duas pistas, mas apenas com 6 metros de largura cada uma, induzindo a redução da velocidade no trecho.
• O licenciamento de um ancoradouro público para embarcações e pesca coletiva.

Porém a proposta para avançar precisa de procedimentos como os citados abaixo:
1. A ELABORAÇÃO DE UM PROJETO (Mapa com inventário da flora, importância da preservação, extensão, área quadrada, histórico de desmoronamento, utilização pública para lazer, pesca e acesso a embarcações)
2. ENCAMINHAR A FAMA / COAMA / PMA
3. ENCAMINHAR AO MPF PARA APRECIAÇÃO
4. BUSCAR PARCERIA PRIVADA PARA IMPLANTAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS.


PAELLA E IDÉIAS
Encontro memorável e histórico na residência de um criativo e singular cidadão, que abençoadamente adotou Araranguá para viver com sua esposa e filhos desde 2008, com o objetivo de promover um saudável entrosamento entre pessoas de Araranguá (grande parte pertencentes a uma rede de coletivos com atuação local e por este mundo a fora). Nesse momento, reservo-me ao direito de não citar nomes, apenas adiantar que a intenção do encontro foi e seguirá sendo em encontros futuros provocar pautas com agendas positivas e assuntos de conteúdo sociocultural, tais como cinema, teatro, música, cidadania social, ecologia e cultura em geral. Os assuntos que surgiram no encontro foram resultantes de uma tempestade de brilhantes idéias e gratificantes experiências. O grupo presente, de 25 pessoas de diversas formações, saboreou uma deliciosa paella elaborada pelo anfitrião e regada a vinho, caipira e cerveja. Naturalmente que eu curti a verdinha Heineken depois de uns goles de caipira com cachaça fermentada no Morro do Conventos - diga-se a melhor cachaça que bebi até o presente momento. Tentando relembrar a dinâmica ocorrida nas quatro horas em que passamos na aconchegante moradia do anfitrião, nesse breve relato comentado, inicio enfatizando a conversa num pequeno grupo no canto da cozinha sobre o democrático e inovador Plano Diretor de Araranguá, com subsídios das Leituras Comunitárias, qualificando-o, até prova em contrário, como o mais avançado do Estado de SC em função da participação de segmentos organizados da sociedade civil e da Administração Municipal. Neste mesmo grupo também se comentou sobre o projeto internacional IRIAAC/VACEA de enfoque sócio - climático que terá como sede Araranguá para atuar na bacia hidrográfica do Rio Araranguá. Na sequência, para minha agradável surpresa, rolou o que mais me fascina que é a Sétima Arte, o Cinema. Partindo da feliz idéia do projeto Cine Avenida, que exibiu recentemente o controverso e clássico ‘’Laranja Mecânica’’ do Kublick e na próxima terça o ‘’Noivo Neurótico, Noiva Nervosa’’ do Woody Allen, no auditório do CDL, no centro, surgiu um extraordinário cinéfilo conhecedor do cinema da década de 40, 50, 60,70, 80, 90 e atual do qual eu ainda não o conhecia e que se juntou a outro cinéfilo do qual já sabia ser um admirador da Sétima Arte. A troca de figurinhas só foi interrompida para dar início a apresentação da razão pelo qual estava acontecendo o encontro que era debater a importância da conectividade da rede ‘’Coolmeia – Idéias em Cooperação’’. Essa rede trabalha para promover o bem comum através dos princípios de cooperação, apoio mútuo, solidariedade, justiça social e sustentabilidade, conforme definição do anfitrião. Numa próxima oportunidade abordaremos o teor das propostas e contribuições apresentadas pelo grupo. Esta noitada simbolicamente representou a beleza da amizade construtiva, harmônica, participativa e democrática que esperamos e que seja repetida para o aperfeiçoamento de todos nós, nesta pequena aldeia em que vivemos chamada carinhosamente de Araranguá!

OBS. Revi depois de anos o filme ‘’Annie Hall’’ traduzido ao meu ver de forma inadequada para ‘’Noivo Neurótico Noiva Nervosa’’, na sessão de terça do CINE AVENIDA, no auditório do CDL, com a presença de um pequeno, mas seleto grupo de pessoas que gostam de cinema. O cinema é a arte das imagens em movimento enriquecida com o áudio da trilha sonora e das falas baseada num roteiro adaptado ou original que instiga o expectador a fazer um auto debate ou conversar com outras pessoas sobre a história do filme. A proposta do Cine Clube Avenida é a de proporcionar este debate após a exibição de todos os créditos da produção.

COPA AMÉRICA
Do jeito que está o Brasil nunca mais ganhará uma Copa do Mundo por causa do excesso de estrelismo e individualismo dos jogadores brasileiros que só pensam em si, além de entrarem em campo com cortes de cabelo de puro exibicionismo e outras palhaçadas.

AMY WINEHOUSE – ‘’THE VOICE’’
Como as aparências enganam, pois eu tinha um outro conceito sobre a Amy Winhouse. Digo isto porque a mídia me apresentou uma cantora extravagante, independente e drogada. Após a sua morte que ouvi a sua marcante voz parecendo rouca de audível e raro brilho nos dias atuais. Sua performance musical de melodia é incomparável com os fabricados bonecos metidos a cantores sem voz de artista, principalmente no Brasil, que onde conseguiram estragar o gênero sertanejo e o samba. Uma pena a precoce morte da louca Amy como foi a da inesquecível Janis Joplin!

20 julho, 2011

ALTHOFF E SCHMIDT NA 22ª SDR - MUDANÇAS CLIMÁTICAS E III EFAMuC

Tadeu Santos na Cúpula do Mercosul em Salvador

RELATO COMENTADO DA REUNIÃO COM SECRETÁRIO ALTHOFF E SCHMIDT NA 22ª SDR, NO DIA 15/07/11.


A população da região constituída pelos municípios que compõem a bacia hidrográfica do Rio Araranguá e Mampituba (parte catarinense) foi agraciada com a atenção dispensada pelo Secretário Geraldo Althoff e Heriberto Schmidt, atendendo solicitação da ONG Sócios da Natureza de apoio a realização do III EFAMuC, em novembro de 2011. Solicitação esta formalizada ao Schmidt em uma reunião com técnicos da JICA no final de junho deste, que coincidentemente foi o Secretário Althoff que oportunamente comentou haver viabilizado a vinda dos mesmos ao Sul. Registrando que participamos da citada reunião a convite do Ernani Palma Ribeiro, diretor do SAMAE e da Defesa Civil.

Na ocasião ao solicitarmos o apoio da 22ª SDR, o Secretário Schmidt comentou que iria convidar o ex-senador para vir a Araranguá, quando então reavaliamos o empenho demonstrado pelo Secretário, ampliando o foco para tornar ainda mais abrangente a visita do Secretário de Estado a região epicentro do furacão Catarina. O encontro com Secretário Althoff e Schmidt cumpriu uma agenda positiva, pois possibilitou a exposição da vulnerabilidade da região frente aos eventos extremos do clima, desde a violência das águas quanto a violência dos ventos. Criamos, então, uma espécie de mesa redonda para a apresentação dos principais conflitos relacionados às adversidades e mudanças climáticas, do mesmo modo também os projetos e obras em andamento na região, que de uma forma ou de outra tem alguma relação com o desequilíbrio do clima.

Temática que precisa ser encarada com coragem, seriedade e muita preocupação pelos gestores públicos e pela sociedade civil, afinal nada podemos fazer para evitar a ocorrência dos eventos extremos do clima, mas podemos reduzir a frequência e intensidade e minimizar seus impactos negativos, com programas de prevenção e adaptação, tanto para aliviar o sofrimento dos atingidos como para evitar prejuízos materiais, além de criar sistemas de alerta precoce para doenças infecciosas que certamente virão com os desdobramentos do aquecimento global.
OBS. Nesse sentido, as ações apontadas pelo IPCC e outros documentos se referem à medidas de mitigação (medidas para diminuir as emissões de GEE), ficando a adaptação como medidas de ajustamento para redução da vulnerabilidade e prejuízos. Também avaliar profundamente medidas que explorem os eventuais benefícios que as mudanças climáticas possam surtir.

O elogiável espírito democrático e participativo do Secretário Heriberto Schmidt permitiu que nós, como solicitantes e representantes dos interesses da sociedade civil na preservação da natureza e na busca de uma melhor qualidade de vida à população da Região Sul, conduzíssemos a apresentação ao Secretário de Estado Geraldo Althoff e demais presentes, do qual seguimos uma pauta previamente agendada, iniciando com:

1. Apresentação de um breve histórico do regime climático da região da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá e Mampituba desde 1974, destacando a tragédia do Natal de 1995 e que a partir da década de 2000 a região passou a sofrer não apenas com a violência das águas, mas também dos ventos com o furacão Catarina – o primeiro do Atlântico Sul e que teve seu epicentro na região de Araranguá, município intensamente atingido mas que está reagindo para minimizar os impactos destes fenômenos e adversidades do clima.

2. Apontamento das ações e projetos relacionados aos fenômenos naturais, adversidades e mudanças climáticas em andamento ou concluídos na região:
• Elaboração do ‘’Plano de Bacias’’: a maneira mais adequada de disciplinar o uso dos recursos hídricos pelo CGBHRA com recurso do Banco Mundial.
• Implantação do Grupo Técnico Científico GTC coordenado pela FAPESC na região, para proceder a avaliação e identificação das causas e efeitos das medidas preventivas às catástrofes naturais de Santa Catarina em operação apenas na região do Vale do Itajaí.
• FCMCG x FBMC: Estâncias legítimas de discussão das políticas climáticas e Fórum de ONGs.
• Planos Diretores, GERCO e Projeto ORLA – Quando bem conduzidos podem ser benéficos aos ecossistemas e a biodiversidade.
• Pró-Comitê do Rio Mampituba – A ANA passou a responsabilidade de implantação aos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
• USITESC – Mais impactos socioambientais com a exploração e emissões de gases efeito estufa com a queima do carvão mineral.
• Implantação das Unidades de Conservação (UC) da AMESC e GEOPARQUE. A conservação de ecossistemas proporciona mais equilíbrio ecológico...
• Barragem Rio do Salto – Exemplo de obra que poderá servir como contentora de cheias.
• Defesa Civil de Araranguá – Três exemplares comportas contém cheia e outras ações (Incluir Araranguá na Campanha da ONU).

Apresentação com comentários complementares:

• Estações Meteorológicas distribuídas na Bacia do Rio Araranguá, eficientes dispositivos que tem seu monitoramento através da inovadora tecnologia social, possibilitando a participação do cidadão. Implantadas pela Epagri / UFSC e apresentada pelo presidente do Comitê Araranguá, Antônio S. Soares.
• Fixação da Foz do Rio Araranguá pelo Prefeito Mariano e engenheiro Leonardo Tiscoski, quando o chefe do executivo municipal propôs ao Estado uma parceria no processo de acompanhamento da obra, que requer muitos recursos pela magnitude e importância estratégica e benéfica a região.
• Projeto IRIAAC / VACEA / UFSC: apresentação pela educadora Chen Lin, enfatizando a importância deste avanço conquistado, com o objetivo de melhorar a compreensão da vulnerabilidade das comunidades rurais e indígenas frente às mudanças na variabilidade climática, na frequência e na intensidade dos eventos climáticos extremos, bem como envolver instituições de governança no fortalecimento de suas capacidades adaptativas para reduzir as vulnerabilidades das comunidades locais.
• Realização do III EFAMuC em 22 e 23 de novembro próximo, objetivando proporcionar informações e discussões com especialistas. A população afetada pelas tragédias climáticas ainda necessitam de respostas para reduzir o pânico que os eventos extremos causam nas pessoas menos protegidas (Observatório do Clima e Biosfera de Araranguá ou Catarina, proposta ‘’Eólica’’, exibição do vídeo II EFAMuC), apresentada pelo ambientalista Tadeu Santos.

A representatividade da reunião ocorrida na 22ª SDR foi extremamente significativa, com a presença de representantes da PMA, Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá - CGBHRA, AMESC/FDESC, Defesa Civil de Araranguá, FAMA, UFSC, IF-SC, Projeto IRIAAC-VACEA e da ONG Sócios da Natureza, numa espécie de mutirão pela cidadania e sustentabilidade da região. Alguns representantes fizeram oportunas e pertinentes colocações, destacando o diretor da Defesa Civil Ernani Palma Ribeiro, o representante do IF-SC Mauricio Dalpiaz e o Sergio Peters da UFSC.
OBS. Sentimos a ausência das três autoridades convidadas que infelizmente não puderam comparecer: O Vice Prefeito Sandro Maciel, o Secretário de Administração Daniel Viriato Afonso e o Supervisor da CEF Wanderley Q. Gomes.

Após ouvir atentamente todas as colocações o Secretário Althoff fez suas considerações finais prometendo estudar o desenvolvimento das demandas apresentadas, todas relacionadas aos aspectos da prevenção e da adaptação e em face da importância do III EFAMuC. Comentou que apoiará a realização do mesmo, além de garantir presença na moderação de um painel sobre Políticas Públicas voltadas a questão climática. Concluindo, o Secretario Regional Heriberto Schmidt reafirmou seu compromisso de apoio ao evento e as demandas apresentadas, agradeceu a presença de todos e deu por encerrada a produtiva e histórica reunião.


"Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos preocupados e comprometidos
possa mudar o mundo; de fato é só isso que o tem mudado".
Margaret Mead, antropóloga.


Sócios da Natureza

12 julho, 2011

O INTENSO CONFLITO SOCIOAMBIENTAL DO SUL DE SANTA CATARINA,

Cidadania Ambiental
Araranguá – SC, 12 de julho de 2011
(48/ 9985 0053)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.
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‘’DESABAFO’’
O INTENSO CONFLITO SOCIOAMBIENTAL DO SUL DE SANTA CATARINA, CAUSADO PELA ATIVIDADE CARBONÍFERA, PELO QUE SE PERCEBE NÃO MAIS INTERESSA AO RESTO DO PAÍS.
A declaração infelizmente é cruel, mas verdadeira. Não fosse a pertinência da coordenação da ONG Sócios da Natureza (ONGSN), o assunto estaria totalmente fora de pauta em todas as esferas, que de uma forma ou de outra tem abordagem ambiental, mesmo com o inconveniente título de 14ª região mais poluída do Brasil, por causa da poluição do carvão mineral de acordo com decreto federal nº 85.206 de 1980, mesmo ano de fundação da ONGSN, criada justamente para combater a intensa poluição causada por esta atividade.
Na verdade os malefícios causados pela exploração, beneficiamento e queima do combustível fóssil carvão mineral nunca interessou muito aos órgãos governamentais responsáveis pelo controle e fiscalização da poluição, enquanto que o lucro gera atenção da mídia, por exemplo, que por sua vez seduz políticos, governantes e demais autoridades que decidem, que determinam e que aprovam a famigerada atividade, apesar de tudo.
Não encontramos apoio nem mesmo nos coletivos ambientais que reúnem o universo das médias e grandes ONGs deste país, pois os mesmos estão voltados apenas ao Bioma da Amazônia, principalmente aos projetos das grandes hidrelétricas. Interessante observar que até ONGs ambientalistas da região Sul também demonstram estar preocupadas apenas com as hidrelétricas da Amazônia, quando as térmicas a carvão do Sul são bem mais impactantes e maiores responsáveis pela emissão de gases efeito estufa.
Três bacias hidrográficas (Araranguá,Urussanga,Tubarão) com seus rios contaminados/inutilizados, apresentando alta acidez com baixíssimo pH, não permitem Vida em seus cursos d’água; Os rejeitos piritosos misturados com a terra a tornam improdutiva para qualquer cultivo; A Mata Atlântica também não resistiu, pois foi destruída pela ganância; O ar está comprometido no entorno da mega usina Jorge Lacerda, com os gases que também provocam a traiçoeira chuva ácida, num raio de até 300 km, conforme a dinâmica dos ventos; Ações Judiciais e TAC de nada adiantam contra o poderoso lobby do carvão mineral, tanto que existe até uma atuante Frente Parlamentar Pró-Carvão no Congresso Nacional.
Neste mesmo cenário ocorrem eventos extremos provenientes da violência das águas e dos ventos, como enchentes catastróficas (também com mega-desmoronamentos) e assustadores ciclones extra-tropicais e tornados, por exemplo, situação única no país, tanto que a região foi o epicentro do furacão Catarina – o primeiro do Atlântico Sul.
A indiferença manifestada mesmo pela população afetada parece ter aprendido conviver com o caos ecológico ou que tudo isto faz parte das suas vidas, como o mineiro que tem que trabalhar embaixo da terra para então sobreviver sobre a mesma com a pneumonoconiose, doença que adquire com a poeira do pó negro num ambiente de alta insalubridade, ou seja, pior que escravidão, pois vende sua vida por uma insignificante aposentadoria após 15 anos de trabalho. Toda esta desgraça social e ambiental persiste para exageradamente enriquecer os donos das mineradoras e gerar comprovadamente a fonte energética mais suja do planeta Terra, além de contribuir com as queimadas da Amazônia e o ameaçador e preocupante aquecimento global.

QUANDO DENUNCIAMOS QUE EMPREITEIRAS ‘’DEITAM E ROLAM’’ COM AS OBRAS DE RODOVIAS FEDERAIS, AGORA SÃO TAMBÉM COM AS FERROVIAS. O TCU, MP E A POLÍCIA FEDERAL DEVERIAM MANDAR PRA CADEIA TODOS OS QUE DESVIAM RECURSOS PÚBLICOS PARA BENEFICIAMENTO PRÓPRIO, EM DETRIMENTO DE OBRAS DEFEITUOSAS QUE MATAM USUÁRIOS, COMO A DUPLICAÇÃO DA BR-101 SUL. TALVEZ AGORA SE EXPLIQUE PORQUE O DNIT/MT EVITOU VIR A ARARANGUÁ APRESENTAR O PROJETO DO DESVIO À POPULAÇÃO CONFORME DETERMINA A LEGISLAÇÃO.

PONTE DA BARRANCA

A Administração Municipal anunciou que iniciará a obra da ponte da Barranca, resultando em dois benefícios públicos, primeiro porque valoriza a comunidade da Barranca – localizada em área de risco e segundo porque facilitará o acesso ao lado norte da rodovia BR-101. Com a construção da ponte fica decidida a definitiva permanência da comunidade no local, considerando que havia especulações acerca da ‘’evacuação ordenada’’ por se tratar de área de risco as inundações do Rio Araranguá. Como as comportas da Forquilha Grande e da Barranca impedem a inundação de enchentes com nível até 2.50 m de altura, só resta a Defesa Civil em parceria com a PMA, levar adiante a proposta de implementar o programa de prevenção orientando os moradores elevarem ou passarem a construir edificações com dois pisos.

ENCERRARAM AS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS DO PLANO DIRETOR E AGORA O RESULTADO DAS LEITURAS COMUNITÁRIAS APERFEIÇOADAS PELA LEITURA TÉCNICA, EM FORMA DE MINUTA, VAI PARA A PROCURADORIA DO MUNICÍPIO E ANTES DE IR AO PODER LEGISLATIVO, SERÁ APRESENTADA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA A TODA POPULAÇÃO ARARANGUAENSE. UM AVANÇO CONQUISTADO COM EXEMPLAR EXERCÍCIO DE CIDADANIA.
TEMAS/ASSUNTOS QUE GOSTARÍAMOS DE ABORDAR NAS PRÓXIMAS EDIÇÕES:

ESCULTURAS DE ARARANGUÁ: QUAIS SEUS SIGNIFICADOS?

 COLETA E TRATAMENTO DE ESGOSTO DE ARARANGUÁ – OBRA QUE FICARÁ OCULTA.

 UMA PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: QUEM SERÁ O PRÓXIMO ADMINISTRADOR DAS COISAS PÚBLICAS DE ARARANGUÁ?

 VIA PÚBLICA É TAMBÉM PISTA DE COMPETIÇÃO? EM ARARANGUÁ TEM GENTE QUE ACHA QUE SIM, POIS FAZEM O QUE BEM ENTENDEM SEM IMPORTAR-SE COM A SEGURANÇA.

 A CELESC OU TELESC PAGAM AO MUNICÍPIO PELO USO DO ESPAÇO PARA IMPLANTAR OS POSTES DA REDE ELÉTRICA?

 MAIS ELOGIOS A ‘’EXPOSIÇÃO MEMÓRIA VISUAL E MUSICAL’’ DO MUSEU DE HISTÓRICO DE ARARANGUÁ, PORÉM A CACHOEIRA EXPOSTA NÃO É DE ARARANGUÁ.

 AS VARIÁVEIS CONCEITUAIS DE VALORES ESTÃO NOS ASSUSTANDO E SURPREENDENDO NO DIA A DIA DE NOSSAS VIDAS...

05 julho, 2011

MAPA DE CONFLITOS E POTENCIALIDADES DE ARARANGUÁ

Cidadania Ambiental
Araranguá – SC, 05 de julho de 2011
(48/ 9985 0053)

Ao nosso modo, com outro olhar e outra atitude, estamos fazendo e registrando a história socioambiental de Araranguá e Região Sul de Santa Catarina.
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MAPA DE CONFLITOS E POTENCIALIDADES DE ARARANGUÁ
O MAPA DE CONFLITOS E POTENCIALIDADES DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ tem antes de tudo a função de registrar sistematicamente o atual estágio evolutivo do território do Município de Araranguá, sob um olhar socioambiental neste histórico início de década e milênio, mas principalmente de servir como um banco de dados/informações e referência à elaboração de trabalhos, programas e projetos, voltados à captação de recursos que visem à preservação ambiental dos recursos naturais e de compromissos com a melhora da qualidade de vida dos araranguaenses.
O momento é oportuno e propício em razão da dinâmica que passa Araranguá com a conclusão da duplicação da rodovia BR-101, a implantação da UFSC e IF-SC entre outros avanços na área educacional, da rede de coleta e tratamento de esgoto e das avançadas discussões das leituras comunitárias e audiências públicas do Plano Diretor, baseadas no inovador Estatuto das Cidades, complementando com a fixação da foz do Rio Araranguá, que fomentará de forma ordenada e sustentável a atividade da pesca e do turismo.
A FAMA com o ‘’MAPA’’ passa a ter uma gestão participativa baseada em algo que conhece, atendendo com responsabilidade seus princípios apontados na Lei nº 2608 / 2007 que a criou, tendo por objetivo promover e participar de ações, visando à preservação, recuperação e otimização do uso sustentável das águas e ecossistemas associados, bem como a educação ambiental, visando garantir a integridade dos processos naturais, o equilíbrio ambiental e o bem estar social, e, também, a preservação do patrimônio arqueológico.

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O GRUPO CINE AVENIDA EXIBIRÁ NA PRÓXIMA QUINTA, DIA 07, NO AUDITÓRIO DO CDL, O FILME ‘’LARANJA MECÂNICA’’ (A CLOCKWORK ORANGE / 1971) DO POLÊMICO E GÊNIO STANLEY KUBRICK. A OBRA PRIMA É ESTRELADA PELO ATOR MALCOLM MCDOWELL, QUE INTERPRETA O VIOLENTO ALEX, UM BADERNEIRO QUE MARCOU ÉPOCA COM SUA INTOLERÂNCIA A TUDO E A TODOS.
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REUNIÃO IRIAAC /VACEA NO IF-SC DE ARARANGUÁ
A ONG Sócios da Natureza juntamente com o IF-SC, CGBHRA, PMA, 22ªSDR, UFSC e AMESC, entidades e órgãos do Acordo Inicial estiveram presentes na reunião ocorrida dia 27 nas dependências do IF-SC, sob a coordenação da Sung Lin, para apresentar com o Ernani Palma Ribeiro um breve relato sobre o encontro internacional que participaram em Mendoza, Argentina.
O objetivo Geral do Projeto Internacional IRIAAC/VACEA que terá sede em Araranguá, mas com atuação no território da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, tem como diretriz principal a empreitada de melhorar a compreensão da vulnerabilidade das comunidades rurais frente às mudanças na variabilidade climática, na freqüência e na intensidade dos eventos climáticos extremos e envolver instituições de governança no fortalecimento de suas capacidades adaptativas para reduzir as vulnerabilidades das citadas comunidades.

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QUANDO DENUNCIAMOS QUE EMPREITEIRAS ‘’DEITAM E ROLAM’’ COM AS OBRAS DE RODOVIAS FEDERAIS, AGORA SÃO TAMBÉM COM AS FERROVIAS CONFORME ESCÂNDALO NO DNIT E MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES. O TCU, MP E A POLÍCIA FEDERAL DEVERIAM MANDAR PRA CADEIA PARA DAR EXEMPLO, TODOS OS QUE DESVIAM RECURSOS PÚBLICOS PARA BENEFICIAMENTO PRÓPRIO/PRIVADO, EM DETRIMENTO DE OBRAS DEFEITUOSAS QUE MATAM USUÁRIOS, COMO A DUPLICAÇÃO DA BR-101 SUL.

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MACROZONAS DO PLANO DIRETOR DE ARARANGUÁEm uma democrática e produtiva leitura comunitária e técnica, o Plano Diretor avança para a conclusão da minuta que o Poder Executivo enviará a Poder Legislativo para a respectiva aprovação. Seis (06) Macrozonas foram elencadas pelo Núcleo Gestor e Delegados representantes da Sociedade Civil Araranguaense, como forma de delimitar as grandes zonas, cada qual com características específicas, servindo de orientação para o estabelecimento do Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo, atendendo as diretrizes da Lei nº 10.257/2001, do inovador Estatuto das Cidades.
I - MACROZONA URBANA
II - MACROZONA DE FAIXAS LINDEIRAS
III - MACROZONA DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO
IV - MACROZONA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL
V - MACROZONA RURAL
VI - MACROZONA DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL

OBS. CONSIDERAMOS A ELABORAÇÃO DO ATUAL PLANO DIRETOR COMO UM DOS MAIS IMPORTANTES PROJETOS DO MUNICÍPIO DE ARARANGUÁ.

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POLUIÇÃO SONORA = BADERNA = VIOLÊNCIA
Tem jovens que só conseguem sobreviver se existir barulho em sua volta. Adoram barulho de ruídos diversos, como por exemplo de qualquer descarga aberta (CRIME), de caixas de som instaladas em veículos (CRIME), de cavalos de pau (CRIME), de rachas (CRIME), de algazarras/baderna na madrugada (CRIME), de dirigir drogado e alcoolizado (CRIME) e de violência (CRIME ANUNCIADO EM DECORRÊNCIA DA PERMISSIVIDADE).


OBS. Em São Paulo o 190 e o psiu receberão reforço no combate a poluição sonora, pois a prefeitura vai formar 2 mil mediadores de conflitos para atuar em ocorrências de perturbação de sossego como brigas de vizinhos e queixas de barulho. Também serão abertas na capital 34 casas de mediação em locais onde funcionam inspetorias da Guarda Civil Metropolitana.

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ARARANGUÁ PODERÁ TER USINA EÓLICA INSTALADA EM SEU TERRITÓRIO, COM CAPACIDADE DE ABASTECER A POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO, COM UM CUSTO BEM INFERIOR AO COBRADO ATUALMENTE PELA CELESC (VIA QUEIMA DE CARVÃO PELA POLUENTE JORGE LACERDA), ALÉM DE GERAR UMA ENERGIA TOTALMENTE LIMPA.